O Papa Francisco e o Conselho de Cardeais concluíram na passada 6ªFª a sua quinta reunião, debatendo a reforma da Cúria Romana e do governo da Igreja. Em cima da mesa, segundo o porta-voz do Vaticano, esteve o tema dos leigos e da família, no âmbito dos dicastérios da Cúria Romana, “mais especificamente, o contributo e o papel que deve ser desempenhado” por “leigos, casais e mulheres”. “Não foram tomadas decisões, mas aprofundaram-se propostas que depois serão inseridas no quadro geral da nova configuração da Cúria”, referiu o padre Federico Lombardi, acrescentando que não existe qualquer “esboço” para uma nova constituição do Vaticano. Os oito membros deste conselho consultivo, oriundos dos cinco continentes, têm sido sempre acompanhados pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, como membro de pleno direito, pelo que se passou a falar de um ‘C9’. Entre os temas abordadas, para além das questões económicas e administrativas, esteve o trabalho das nunciaturas apostólicas (embaixadas da Santa Sé) e “os procedimentos para a nomeação dos bispos”. O padre Lombardi realçou que a atmosfera dos encontros é “livre, franca e de amizade”, com uma participação do Papa no diálogo que favorece “o clima de liberdade de expressão”. Após o final dos trabalhos, vários dos cardeais conselheiros do Papa permanecem no Vaticano. Neste sábado vai teve lugar a segunda reunião do novo Conselho para a Economia, liderado pelo australiano D. Geoge Pell, com destaque para a análise da situação do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o chamado Banco do Vaticano. Hoje, domingo, reúne-se a Comissão Pontifícia para a Tutela dos Menores, um dia antes de o Papa Francisco presidir a uma Missa com a presença de um grupo de vítimas de abusos sexuais de sacerdotes, quando eram crianças ou adolescentes.
O chamado ‘C9’ vai voltar a reunir-se entre 15e17set. e 9e11dez., este ano, e de 9a11fev. de 2015.
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